Raiva, ou hidrofobia, é uma doença viral causada por um RNA vírus do
gênero Lyssavirus, transmitida via mordedura, lambida ou arranhadura de
um animal infectado. O contato com a urina, fezes ou sangue desses
indivíduos, embora menos frequentes, são outras formas de contágio,
sendo o período de incubação compreendido entre um mês e um ano após a
exposição.
Apesar de ser associada a cães de rua, a raiva pode ser transmitida por
diversos outros mamíferos, como morcegos e macacos, tanto urbanos quanto
selvagens.
A doença é caracterizada por sintomas decorrentes da proliferação do
vírus no sistema nervoso do indivíduo afetado, via corrente sanguínea.
Assim, agressividade, ansiedade, confusão mental, espasmos musculares e
convulsões são alguns de seus sintomas. Como a região muscular da
orofaringe fica comprometida, a deglutição passa a ser uma tarefa
difícil.
O quadro se agrava em pouco tempo, levando o indivíduo a óbito em mais
de 99% dos casos, se as devidas providências pós-exposição não forem
tomadas. Essas incluem lavar bem a região afetada, com água e sabão; e
procurar auxílio médico, a fim de ser imunizado com vacina ou
imunoglobulina antirrábica. É necessária, em alguns casos, a
administração de soro antitetânico.
Para diagnóstico, é feita a análise de material córneo ou epidérmico; sendo também requeridos exames salivares ou sanguíneos.
Quanto à prevenção, é necessário evitar o contato com animais selvagens e
de rua; e também vacinar cães, gatos, e outros animais de seu convívio.
Biólogos, veterinários e outros profissionais que têm contato direto
com mamíferos devem fazer o uso da vacina preventiva.
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