sexta-feira, 28 de junho de 2013

Agrotóxicos

O que são?
Os agrotóxicos são substâncias químicas (herbicidas, pesticidas, hormônios e adubos químicos) utilizadas em produtos agrícolas e pastagens, com a finalidade de alterar a composição destes e, assim, preserva-los da ação danosa de seres vivos ou substâncias nocivas.

Em que alimentos podem ser encontrados?
Eles podem ser encontrados em vegetais (verduras, legumes, frutas e grãos), açúcar, café e mel. Alimentos de origem animal (leite, ovos, carnes e frangos) podem conter substâncias nocivas que chegam a contaminar a musculatura, o leite e os ovos originados do animal, quando ele se alimenta de água ou ração contaminadas.

Males à natureza e perigos à saúde
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o uso intenso de agrotóxicos levou à degradação dos recursos naturais - solo, água, flora e fauna -, em alguns casos de forma irreversível, levando a desequilíbrios biológicos e ecológicos.

Boa parte dos agrotóxicos utilizados  são lixiviados para os rios(15%), o restante vai para a parte subterrânea ou lençol freático, pouca parte é absorvida pelas ervas daninhas e insetos maléficos. Ocorre também a destruição das pragas que são inimigos naturais de outras pragas. Mudando a biodiversidade do ambiente.
Nos rios ocorrem morte de peixes e algas.

Além de agredir o ambiente, a saúde também pode ser afetada pelo excesso destas substâncias. Quando mal utilizados, os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: aguda, subaguda e crônica. Na aguda, os sintomas surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência. Já a intoxicação crônica, pode surgir meses ou anos após a exposição e pode levar a paralisias e doenças, como o câncer.

Poluição e Tratamento das Águas

Poluição da Água



Poluição da água é a introdução de partículas estranhas ao ambiente natural, bem como induzir condições em um determinado curso ou corpo de água, direta ou indiretamente, sendo por isso potencialmente nocivos à fauna, flora, bem como populações humanas vizinhas a tal local ou que utilizem essa água.
Hoje em dia a poluição da água é questão a ser tratada em um contexto global. Considera-se que esta é a maior causadora de mortes e doenças pelo todo o mundo e que seja responsável pela morte de cerca de 14000 pessoas diariamente.
A água é geralmente considerada poluída quando está impregnada de contaminantes antropogênicos, não podendo, assim, ser utilizada para nenhum fim de consumo estritamente humano, como água potável ou para banho, ou então quando sofre uma radical perda de capacidade de sustento de comunidades bióticas (capacidade de abrigar peixes, por exemplo). Fenômenos naturais, como erupções vulcânicas, algas marinhas, tempestades e terremotos são causa de uma alteração da qualidade da água disponível e em sua condição no ecossistema.
Há três formas principais de contaminação de um corpo ou curso de água, a forma química, a física e a biológica:
  • a forma química altera a composição da água e com esta reagem;
  • a forma física, ao contrário da química, não reage com a água, porém afeta negativamente a vida daquele ecossistema;
  • a forma biológica, consiste na introdução de organismos ou microorganismos estranhos àquele ecossistema, ou então no aumento danoso de determinado organismo ou microorganismo já existente.
Além das formas, temos duas categorias de como pode se dar a poluição:
a) poluição localizada, onde a fonte de poluição origina-se de um ponto específico, como por exemplo, uma vala ou um cano. Exemplos de tal forma são o despejo de impurezas, por parte de uma estação de tratamentos residuais, por parte de uma empresa ou então por meio de um bueiro.
b) poluição não localizada é uma forma de contaminação difusa que não possui origem numa única fonte. É geralmente o resultado de acumulação do agente poluidor em uma área ampla. A água da chuva recolhida de áreas industriais e urbanas, estradas bem como sua consequente utilização é geralmente categorizada como poluição não localizada.
Como principais contaminantes da água, pode-se citar:
  • elementos que contenham CO2 em excesso (como fumaça industrial, por exemplo)
  • contaminação térmica
  • substâncias tóxicas
  • agentes tensoativos
  • compostos orgânicos biodegradáveis
  • agentes patogênicos
  • partículas sólidas
  • nutrientes em excessos (eutrofização)
  • substâncias radioativas
Como recurso hídrico indispensável, torna-se cada vez mais importante a conscientização sobre a melhor forma de tratamento da água como sustentáculo da vida no planeta. Ainda mais se pensarmos que a maioria das comunidades espalhadas pelo planeta possuem pouca consciência sobre a melhor forma de tratamento de um de seus recursos mais importantes.

Tratamento da Água



A construção de um sistema completo de abastecimento de água requer muitos estudos e pessoal altamente especializado.


Para iniciar-se os trabalhos, é necessário definir-se:
• a população a ser abastecida;
• a taxa de crescimento da cidade e
• suas necessidades industriais.

Com base nessas informações, o sistema é projetado para servir à comunidade, durante muitos anos, com a quantidade suficiente de água tratada.

Um sistema convencional de abastecimento de água é constituído das seguintes unidades:
• captação
• adução
• estação de tratamento
• reservação
• redes de distribuição
• ligações domiciliares.

ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA - ETA


Captação


A seleção da fonte abastecedora de água é processo importante na construção de um sistema de abastecimento.
Deve-se, por isso, procurar um manancial com vazão capaz de proporcionar perfeito abastecimento à comunidade, além de ser de grande importância a localização da fonte, a topografia da região e a presença de possíveis focos de contaminação.

A captação pode ser superficial ou subterrânea.
A superficial é feita nos rios, lagos ou represas, por gravidade ou bombeamento.
Se por bombeamento, uma casa de máquinas é construída junto à captação.
Essa casa contém conjuntos de motobombas que sugam a água do manancial e a enviam para a estação de tratamento.
A subterrânea é efetuada através de poços artesianos, perfurações com 50 a 100 metros feitas no terreno para captar a água dos lençóis subterrâneos.
Essa água também é sugada por motobombas instaladas perto do lençol d’água e enviada à superfície por tubulações.
A água dos poços artesianos está, em sua quase totalidade, isenta de contaminação por bactérias e vírus, além de não apresentar turbidez.

a) Tratamento da água de captação superficial

É composto pelas seguintes fases:

• Oxidação
O primeiro passo é oxidar os metais presentes na água, principalmente o ferro e o manganês, que normalmente se apresentam dissolvidos na água bruta. Para isso, injeta-se cloro ou produto similar, pois tornam os metais insolúveis na água, permitindo, assim, a sua remoção nas outras etapas de tratamento.

• Coagulação
A remoção das partículas de sujeira se inicia no tanque de mistura rápida com a dosagem de sulfato de alumínio ou cloreto férrico. Estes coagulantes, têm o poder de aglomerar a sujeira, formando flocos. Para otimizar o processo adiciona-se cal, o que mantém o pH da água no nível adequado.

• Floculação
Na floculação, a água já coagulada movimenta-se de tal forma dentro dos tanques que os flocos misturam-se, ganhando peso, volume e consistência.

• Decantação
Na decantação, os flocos formados anteriormente separam-se da água, sedimentando-se, no fundo dos tanques.

• Filtração
A água ainda contém impurezas que não foram sedimentadas no processo de decantação.
Por isso, ela precisa passar por filtros constituídos por camadas de areia ou areia e antracito suportadas por cascalho de diversos tamanhos que retêm a sujeira ainda restante.

• Desinfecção
A água já está limpa quando chega a esta etapa. Mas ela recebe ainda mais uma substância: o cloro.
Este elimina os germes nocivos à saúde, garantindo também a qualidade da água nas redes de distribuição e nos reservatórios.

• Correção de pH
Para proteger as canalizações das redes e das casas contra corrosão ou incrustação, a água recebe uma dosagem de cal, que corrige seu pH.

• Fluoretação
Finalmente a água é fluoretada, em atendimento à Portaria do Ministério da Saúde.
Consiste na aplicação de uma dosagem de composto de flúor (ácido fluossilícico).
Reduz a incidência da cárie dentária, especialmente no período de formação dos dentes, que vai da gestação até a idade de 15 anos.



b) Tratamento da água de captação subterrânea

A água captada através de poços profundos, na maioria das vezes, não precisa ser tratada, bastando apenas a desinfecção com cloro. Isso ocorre porque, nesse caso, a água não apresenta qualquer turbidez, eliminando as outras fases que são necessárias ao tratamento das águas superficiais.

Reservação


A água é armazenada em reservatórios, com duas finalidades:
• manter a regularidade do abastecimento, mesmo quando é necessário paralisar a produção para manutenção em qualquer uma das unidades do sistema;

• atender às demandas extraordinárias, como as que ocorrem nos períodos de calor intenso ou quando, durante o dia, usa-se muita água ao mesmo tempo (na hora do almoço, por exemplo).
Quanto à sua posição em relação ao solo, os reservatórios são classificados em subterrâneos (enterrados), apoiados e elevados.

Redes de distribuição


Para chegar às casas, a água passa por vários canos enterrados sob a pavimentação das ruas da cidade. Essas canalizações são chamadas redes de distribuição.
Para que uma rede de distribuição possa funcionar perfeitamente, é necessário haver pressão satisfatória em todos os seus pontos. Onde existe menor pressão, instalam-se bombas, chamadas boosters, cujo objetivo é bombear a água para locais mais altos.

Muitas vezes, é preciso construir estações elevatórias de água, equipadas com bombas de maior capacidade. Nos trechos de redes com pressão em excesso, são instaladas válvulas redutoras.

Ligações domiciliares


A ligação domiciliar é uma instalação que une a rede de distribuição à rede interna de cada residência, loja ou indústria, fazendo a água chegar às torneiras.

Para controlar, medir e registrar a quantidade de água consumida em cada imóvel, instala-se um hidrômetro junto à ligação.
A tarifa mínima da COPASA dá direito a um consumo residencial de 6.000 litros de água por mês.

Ultrapassar esse limite, a conta de água é calculada sobre a quantidade de litros que foi consumida e registrada pelo hidrômetro.


Pastagens

O impacto ambiental atribuído à pecuária

13/Jan/2010
Introdução
Este artigo visa expor algumas considerações do setor da pecuária sobre problemas ambientais causados por esse setor, junto com o potencial técnico e abordagens de políticas de mitigação. As considerações baseiam-se em dados recentes disponíveis da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations).
O setor de criação de animais emerge como um dos dois ou três maiores contribuintes mais significativos para os problemas ambientais graves, em todas as escalas, do local ao global. A finalidade deste artigo sugere que a criação de animais deve ser o foco principal da política quando se lida com problemas de degradação dos solos, alterações climáticas, poluição do ar, escassez e poluição de água e a perda da biodiversidade.
A contribuição da pecuária para os problemas ambientais em larga escala e o seu potencial para a sua solução é igualmente grande. O impacto é tão significativo que precisa ser tratado com urgência. As maiores reduções em termos de impacto poderiam ser conseguidas a um custo razoável.
Importância Global do Setor
Embora economicamente não seja tão importante quanto outros setores em nível mundial, a pecuária é socialmente e  politicamente muito significativa. É responsável por 40 por cento do produto interno bruto agrícola (PIB). Emprega 1,3 bilhões de pessoas e cria meios de subsistência de um bilhão de pobres no mundo. Produtos de origem animail fornecem a um terço da humanidade a ingestão de proteína, são contribuidores da obesidade e um remédio potencial para a desnutrição.
O crescimento demográfico e de renda, junto com a mudança nas preferências alimentares, só fazem crescer rapidamente a demanda por produtos de origem animal, enquanto a globalização estimula o comercio e o consumo dos produtos de origem animal.  A produção mundial de carne está projetada para mais do que o dobro das 229 milhões de toneladas em 1999/01 para 465 milhões de toneladas em 2050, e o crescimento do leite de 580 para 1043 milhões de toneladas. O impacto ambiental por unidade de produção de gado devem ser cortados pela metade, apenas para evitar o aumento do nível de dano para além do seu nível atual.
Mudanças Estruturais e seus Impactos
O setor da pecuária esta passando por um processo complexo de mudança técnica e geográfica, que está balanceando os problemas ambientais causados pelo setor. A pastagem extensiva ainda ocupa e degrada vastas áreas de terra, apesar de existir uma crescente tendência para a intensificação e a industrialização. A produção pecuária está mudando geograficamente, primeiro das zonas rurais para zonas urbanas, onde se aproxima dos consumidores, em seguida, das fontes de alimentação, sejam estas áreas de plantação, transporte de alimentos ou centros em que os alimentos são comercializados. Há também uma mudança de espécies, com a produção de monogástricos (suínos e aves, em sua maioria produzida em unidades industriais) que crescem rapidamente, enquanto o crescimento da produção de ruminantes (bovinos, ovinos e caprinos, muitas vezes criadas extensivamente) abranda. Com estas mudanças, a pecuária entra em concorrência direta para a escassez de terra, água e outros recursos naturais.
Estas mudanças pressionam no sentido de uma maior eficiência, reduzindo assim a área de terra necessária para a produção pecuária. Ao mesmo tempo, estão marginalizando os pequenos agricultores e pastores, aumentando insumos e resíduos e aumentando a concentração de poluição.
Degradação da Terra
O setor da pecuária é de longe o maior usuário de terras. A área total ocupada por pastagens é equivalente a 26 por cento do gelo da superfície terrestre livre do planeta. Além disso, a área total dedicada às plantações de alimentos representa 33 por cento das terras aráveis. Ao todo, a produção de gado representa 70 por cento de todas as terras agrícolas e 30 por cento da superfície terrestre do planeta.
A expansão da produção de gado é um fator chave para o desmatamento, especialmente na América Latina, onde a maior quantidade de desmatamento está ocorrendo. Cerca de 20 por cento das pastagens do planeta, com 73 por cento das pastagens nas zonas áridas, têm sido degradados, em certa medida, principalmente através do sobrepastoreio, compactação e erosão criada pela ação do gado. As terras secas, em particular, são afetadas por eles, pois a pecuária é muitas vezes a única fonte de sustento para as pessoas que vivem  nestas áreas.
O sobrepastoreio pode ser reduzido através das taxas de lotação e remoção de obstáculos à mobilidade comum das pastagens da propriedade. A degradação do solo pode ser limitada e revertida através de métodos de conservação de solo, sistemas silvipastoris, tendo uma melhor gestão dos sistemas de pastejo.
Atmosfera e Clima
Com o aumento da temperatura, o aumento do nível do mar, derretimento das calotas polares e geleiras, a mudança das correntes do oceano e os padrões meteorológicos, a mudança climática é o desafio mais grave que enfrenta a população mundial.
A pecuária é responsável por 18 por cento das emissões de gases de efeito estufa medidos em equivalente de CO2, que é uma parte maior daquela liberada pelos meios de transporte.
O setor da pecuária conta com 9 % das emissões de CO2.  A maior parte desse deriva de mudanças no uso da terra - o desmatamento, especialmente - causados pela expansão das pastagens e terras aráveis para plantações. O gado é responsável por ações muito maiores de alguns gases com maior potencial para aquecer a atmosfera. O setor emite 37 % de metano (23 vezes mais, com potencial de aquecimento global (GWP) de CO2) a partir da fermentação gastro entérica de ruminantes. Isto emite 65% do oxido nitroso (296 vezes com GWP de CO2), a grande maioria é proveniente dos dejetos. A pecuária também é responsável por quase dois terços (64%) da emissão de amônia, no qual contribui significativamente para chuva ácida e acidificação dos ecossistemas.
Este elevado nível de emissões abre grandes oportunidades para a mitigação das alterações climáticas, através das atividades do gado. Intensificação - em termos de aumento de produtividade, tanto em produção de gado e agricultura - podem reduzir a emissão de gases do efeito estufa proveniente do desmatamento e da degradação das pastagens. Restauração das perdas históricas de carbono do solo através do sistema plantio direto, plantas de cobertura, sistemas agroflorestais e outras medidas poderiam seqüestrar até 1,3 toneladas de carbono por hectare por ano, com montantes adicionais disponíveis através da recuperação de pastagens degradadas. As emissões de metano podem ser reduzidas, através de dietas para reduzir a fermentação ruminal, melhor gestão do chorume e biogás - que também fornecem energia renovável. As emissões de nitrogênio poderiam ser reduzidas também através de reestruturação das dietas e gestão dos dejetos.
Água
O mundo está caminhando para crescentes problemas de escassez de água doce, a escassez e o esgotamento, 64 por cento da população mundial deverá viver com falta de água em 2025.
A pecuária é um grande consumidor de água, respondendo por mais de oito por cento do uso global de água, principalmente para a irrigação de plantações. É provavelmente a maior fonte setorial da poluição da água, contribuindo para a eutrofização, "morte" das algas nas zonas costeiras, a degradação dos recifes de coral, problemas de saúde humana, o surgimento de resistência aos antibióticos e muitos outros. As principais fontes de poluição são a partir de resíduos animais, antibióticos e hormônios, produtos químicos de curtumes, fertilizantes e pesticidas utilizados nas terras cultiváveis e sedimentos provenientes de pastagens erodidas. Números globais não estão disponíveis, mas nos Estados Unidos, estima-se que o gado é responsável por 55 por cento da erosão e sedimentos nas terras cultiváveis, 37 por cento da utilização de pesticidas, 50 por cento do uso de antibiótico e um terço das cargas de nitrogênio e fósforo em recursos de água doce.
A pecuária afeta também a reposição de água doce através da compactação do solo, diminuindo a infiltração para os lençóis freáticos e a degradação das margens dos rios.
O uso da água pode ser reduzido através da melhoria da eficiência dos sistemas de irrigação. O impacto da pecuária sobre a erosão, assoreamento e regulação de água pode ser melhorado por medidas contra a degradação da terra. A poluição pode ser resolvida através de uma melhor gestão de resíduos animais em unidades de produção industrial, melhores dietas para melhorar a absorção de nutrientes, melhor gestão dos dejetos (incluindo o biogás) e melhor utilização do chorume em culturas agrícolas. A produção industrial de animais deve ser descentralizada para áreas de cultivo acessível, onde os resíduos podem ser reciclados, sem sobrecarregar os solos e a água doce.
Biodiversidade
Estamos em uma era sem precedentes das ameaças à biodiversidade. A perda de espécies devido à poluição e desmatamento é enorme. Quinze dos vinte e quatro ecossistemas importantes avaliados estão em declínio.
A pecuária representa agora cerca de 20 por cento do total da biomassa animal terrestre. O setor pode muito bem ser um dos responsáveis na redução da biodiversidade, já que é o grande motor do desmatamento, bem como um dos principais pilotos da degradação dos solos, poluição, alterações climáticas, sedimentação das zonas costeiras.

Destruição da Camada de Ozônio

O que é a camada de ozônio e sua importância
Camada de ozônio é uma área da estratosfera (altas camadas da atmosfera, de 25 a 35 km de altitude) que possui uma elevada concentração de ozônio. Esta camada funciona como uma espécie de "escudo protetor" para o planeta Terra, pois absorve cerca de 98% da radiação ultravioleta de alta frequência emitida pelo Sol. Sem esta camada a vida humana em nosso planeta seria praticamente impossível de existir. 

 
O buraco na camada de ozônio
Em 1983, pesquisadores fizeram uma descoberta que gerou muita preocupação: havia um buraco na camada de ozônio na área da estratosfera sobre o território da Antártica. Este buraco era de grandes proporções, pois tinha cerca de 10 milhões de quilômetros quadrados. Na década de 1980 outros buracos de menor proporção foram encontrados em vários pontos da estratosfera. Com o passar do tempo, estes buracos foram crescendo (principalmente o que fica sobre a Antártica), sendo que em setembro de 1992 chegou a totalizar 24,9 milhões de quilômetros quadrados. 
Causas do buraco na camada de ozônio
A principal causa é a reação química dos CFCs (clorofluorcarbonos) com o ozônio. Estes CFCs estão presentes, principalmente, em aerossóis, ar-condicionado, gás de geladeira, espumas plásticas e solventes. Os CFCs entram em processo de decomposição na estratosfera, através da atuação dos raios ultravioletas, quebrando as ligações do ozônio e destruindo suas moléculas.
Consequências:
- A existência de buracos na camada de ozônio é preocupante, pois a radiação não é absorvida chega ao solo, podendo provocar câncer de pele nas pessoas, pois os raios ultravioletas alteram o DNA das células.
- O buraco na camada de ozônio também tem uma leve relação com o aumento do aquecimento global.
Proteção da camada de ozônio
Na década de 1990, alarmados com a gravidade do problema ambiental que estava aumentando a cada dia, órgãos internacionais, governos e instituições ligadas ao meio ambiente buscaram tomar medidas práticas para evitar o aumento do buraco na camada de ozônio. OS CFCs foram proibidos em diversos países e seu uso descontinuado aos poucos em outros. Com isso, houve uma queda no crescimento dos buracos. Em setembro de 2011, o tamanho era de 26 milhões de quilômetros quadrados. Ainda é um problema, porém o ritmo de crescimento diminuiu muito.
O consumo de substâncias que provocam a destruição na camada de ozônio também diminuiu consideravelmente no mundo todo. Em 1992 era de cerca de 690 mil toneladas, passando para cerca de 45 mil toneladas em 2011. Com a intensificação da fiscalização e conscientização dos consumidores, espera-se que este número caia ainda mais. De acordo com cientistas, a camada de ozônio deve se normalizar por volta de 2050, caso a redução no uso dos CFCs continue no mesmo nível.
Curiosidade
- No dia 16 de setembro é comemorado o Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio.

 

Inversão Térmica

A inversão térmica  é um fenômeno natural que ocorre devido ao rápido aquecimento e resfriamento da superfície em alguns locais e é agravado, nos grandes centros urbanos, devido à presença de poluentes como o gás carbônico.
Como acontece a inversão térmica
Como acontece a inversão térmica
Em condições normais o ar presente nos 10 primeiros quilômetros da atmosfera (troposfera – a altitude varia de 20 a 8 km) costuma circular em movimentos verticais devido à diferença de temperatura existente entre o ar das camadas mais baixas e o ar das camadas mais altas.
O ar mais baixo costuma ser mais pesado e quente por causa da radiação solar. Ele vai se resfriando conforme sobe na troposfera até atingir a camada chamada de “tropopausa” levando consigo partículas de poluentes. Enquanto isso, o ar frio desce empurrado pelo ar quente que está subindo.
Desta forma, temos sempre uma camada mais baixa de ar quente subindo, acima uma camada de ar frio e, um pouco mais acima, outra camada de ar mais frio ainda que está descendo novamente.
Acontece que em alguns dias, com mais frequência durante o inverno quando as noites são mais longas e a umidade cai, a superfície da terra sobre alguns locais resfria muito rápido criando uma camada de ar frio abaixo da primeira camada de ar quente.
O ar frio, como é menos denso tende a ficar retido pela camada de ar quente que está acima dele e a reter todos os poluentes consigo, uma vez que o ar não circula mais. Assim, temos uma inversão térmica que costumamos ver sob a forma de uma faixa cinza alaranjada no horizonte.
O problema da inversão térmica é que quando ela está associada a altas concentrações de poluentes, pode provocar ou agravar problemas de saúde, principalmente respiratórios.

Chuva Ácida

A verdade é que a chuva já é naturalmente ácida devido à presença de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Com um pH em torno de 5,4, a chuva comum não traz nenhum prejuízo ao homem ou à natureza. Isso porque, a acidez é baixa. (A escala utilizada para medir o pH vai de 0 a 14, sendo que 7 é o pH neutro. Acima disso, é básico e abaixo é ácido. Quanto mais baixo, mais ácido.) O problema, é que com a queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, e o aumento considerável do acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera (além do normal) fazem com que o pH da chuva caia para algo entre 5 e 2,2 e se torne extremamente nociva ao homem e à natureza. Robert Angus Smith (climatologista inglês) foi quem usou pela primeira vez o termo “chuva ácida”, em 1872, ao presenciar o fenômeno em Manchester (Inglaterra) no início da revolução industrial. Foi ele, também, o primeiro a relacionar o fenômeno com a poluição atmosférica.
Formação da Chuva Ácida
Formação da Chuva Ácida
A chuva ácida ocorre quando existe na atmosfera um número muito grande de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5) que, quando em contato com o hidrogênio em forma de vapor, formam ácidos como o ácido nítrico (HNO3), ou o ácido sulfúrico (H2SO4).
Estima-se, embora não haja dados concretos, que o fenômeno da chuva ácida tenha surgido com a Revolução Industrial e a crescente queima de combustíveis fósseis.
As grandes cidades como Nova York (EUA), Berlim (Alemanha) e até a Atenas (Grécia) já sofrem com os efeitos da chuva ácida há muito tempo, mas, há apenas 10 anos que este tema começou a ser investigado mais a fundo pelos ecologistas e cientistas do clima.
Os efeitos mais nocivos da chuva ácida ocorrem no meio ambiente. Um lago, por exemplo, que possui um pH em torno de 6,5 não sobrevive a um pH abaixo de 4 ou 4,5, podendo ocorrer a morte de todos os seres que vivem ali.
A chuva ácida também causa a acidificação do solo tornando-o improdutivo e mais suscetível à erosão. A acidez do solo, inclusive, é um dos principais fatores para a diminuição da cobertura vegetal em diversos países. Estudos recentes publicados pelo WWF apontam que a chuva ácida já um dos principais responsáveis pelo desmatamento na Mata Atlântica.
Para o homem o acúmulo de dióxido de enxofre no organismo pode levar à formação de ácidos no corpo humano causando até danos irreversíveis aos pulmões. Na Inglaterra, em 1952, na cidade de Londres, cerca de 4000 pessoas morreram por causa da emissão de dióxido de enxofre pela queima de carvão nas indústrias e nas casas. O pior de tudo é que nem sempre a chuva ácida cai sobre a local onde foi feita a emissão de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio. Como essas substâncias estão em forma de gás, elas podem ser transportadas pelo vento por quilômetros de distância antes de cair na forma de chuva.

Efeito Estufa e Aquecimento Global

Efeito Estufa e Aquecimento Global


O efeito estufa é um fenômeno natural e possibilita a vida humana na Terra.
Parte da energia solar que chega ao planeta é refletida diretamente de volta ao espaço, ao atingir o topo da atmosfera terrestre - e parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. Uma parcela desse calor é irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela presença de gases de efeito estufa que, apesar de deixarem passar a energia vinda do Sol (emitida em comprimentos de onda menores), são opacos à radiação terrestre, emitida em maiores comprimentos de onda. Essa diferença nos comprimentos de onda se deve às diferenças nas temperaturas do Sol e da superfície terrestre.
De fato, é a presença desses gases na atmosfera o que torna a Terra habitável, pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria muito baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14ºC.
Quando existe um balanço entre a energia solar incidente e a energia refletida na forma de calor pela superfície terrestre, o clima se mantém praticamente inalterado. Entretanto, o balanço de energia pode ser alterado de várias formas: (1) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre; (2) pela mudança na órbita da Terra ou do próprio Sol; (3) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre e é refletida de volta ao espaço, devido à presença de nuvens ou de partículas na atmosfera (também chamadas de aerossóis, que resultam de queimadas, por exemplo); e, finalmente, (4) graças à alteração na quantidade de energia de maiores comprimentos de onda refletida de volta ao espaço, devido a mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera.
Essas mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera estão ocorrendo em função do aumento insustentável das emissões antrópicas desses gases.
As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis, como gasolina e gás natural; no tratamento dos resíduos sólidos, pela forma como o lixo é tratado e disposto; nas florestas, pelo desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias, pelos processos de produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo.

Gases de efeito estufa

Há quatro principais gases de efeito estufa (GEE), além de duas famílias de gases, regulados pelo Protocolo de Quioto:
- O dióxido de carbono (CO2) é o mais abundante dos GEE, sendo emitido como resultado de inúmeras atividades humanas como, por exemplo, por meio do uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e também com a mudança no uso da terra. A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera aumentou 35% desde a era industrial, e este aumento deve-se a atividades humanas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. O CO2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa;
- O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo encontrado geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas (em maior ou menor grau, dependendo do uso da terra anterior à construção do reservatório) e também pela criação de gado e cultivo de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono;
- O óxido nitroso (N2O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais, possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO2;
- O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do que o CO2;
- O hidrofluorcarbonos (HFCs), utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) em aerossóis e refrigeradores; não agridem a camada de ozônio, mas têm, em geral, alto potencial de aquecimento global (variando entre 140 e 11.700);
- Os perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes, propulsores, espuma e aerossóis e têm potencial de aquecimento global variando de 6.500 a 9.200.
Os hidrofluorcarbonos e os perfluorcarbonos pertencem à família dos halocarbonos, todos eles produzidos, principalmente, por atividades antrópicas.


Aquecimento global

Embora o clima tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra, em todas as escalas de tempo, percebe-se que a mudança atual apresenta alguns aspectos distintos. Por exemplo, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera observada em 2005 excedeu, e muito, a variação natural dos últimos 650 mil anos, atingindo o valor recorde de 379 partes por milhão em volume (ppmv) - isto é, um aumento de quase 100 ppmv desde a era pré-industrial.
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSG2hwUszi4ITAhwiwD950WDTVaPe5kf2COQDR637aXmRovrEz6igOutro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que as mudanças do clima no passado decorreram de fenômenos naturais, a maior parte da atual mudança do clima, particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída às atividades humanas.
A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que foi detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não podendo mais ser negada.
Atualmente, as temperaturas médias globais de superfície são as maiores dos últimos cinco séculos, pelo menos. A temperatura média global de superfície aumentou cerca de 0,74ºC, nos últimos cem anos. Caso não se atue neste aquecimento de forma significativa, espera-se observar, ainda neste século, um clima bastante incomum, podendo apresentar, por exemplo, um acréscimo médio da temperatura global de 2ºC a 5,8°C, segundo o 4° Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2007.
Em resumo, a primeira parte do 4º relatório do IPCC, que compila os estudos sobre base científica da mudança do clima, considera o aquecimento global um fenômeno inequívoco e, muito provavelmente, causado pelas atividades antrópicas. A comunidade científica tem tido um papel importante para subsidiar os países em sua tomada de decisão, fornecendo projeções da mudança do clima sob diferentes cenários futuros, dentro de margens de erro aceitáveis, indicando desafios e apontando oportunidades.

Lixão/Aterro Sanitário





De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico realizada pelo IBGE em 2000, coleta-se no Brasil diariamente 125,281 mil toneladas de resíduos domiciliares e 52,8% dos municípios Brasileiros dispõe seus resíduos em lixões.

Você sabe a diferença entre lixão, aterro controlado e aterro sanitário?
Um lixão é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Não tem nenhum sistema de tratamento de efluentes líquidos - o chorume (líquido preto que escorre do lixo). Este penetra pela terra levando substancias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e ratos convivem com o lixo livremente no lixão a céu aberto, e pior ainda, crianças, adolescentes e adultos catam comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto sem nenhum procedimento que evite as conseqüências ambientais e sociais negativas.
















Já o aterro controlado é uma fase intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente é uma célula adjacente ao lixão que foi remediado, ou seja, que recebeu cobertura de argila, e grama (idealmente selado com manta impermeável para proteger a pilha da água de chuva) e captação de chorume e gás. Esta célula adjacente é preparada para receber resíduos com uma impermeabilização com manta e tem uma operação que procura dar conta dos impactos negativos tais como a cobertura diária da pilha de lixo com terra ou outro material disponível como forração ou saibro. Tem também recirculação do chorume que é coletado e levado para cima da pilha de lixo, diminuindo a sua absorção pela terra ou eventuamente outro tipo de tratamento para o chorume como uma estação de tratamento para este efluente.
 

Mas a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado previamente com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos de PEAD, encaminhados para o poço de acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação é recirculado sobre a massa de lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e  os parâmetros já são adequados para tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de efluentes. A operação do aterro sanitário, assim como a do aterro controlado prevê a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores, mau cheiro e poluição visual.
 

Desertificação


A desertificação é caracterizada como o processo de degradação da terra nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultantes das atividades humanas ou de fatores naturais (variações climáticas). Esse conceito foi elaborado durante a Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação.
Esse fenômeno afeta, aproximadamente, 60.000 quilômetros quadrados de terras por ano em diversas partes do planeta. As diversas atividades humanas, realizadas de forma insustentável, têm provocado drásticas reduções da vegetação e da capacidade produtiva do solo. Entre as principais causas responsáveis pela desertificação estão:
- Desmatamento de áreas com vegetação nativa;
- Uso intenso do solo, tanto na agricultura quanto na pecuária;
- Práticas inadequadas de irrigação;
- Mineração.
As principais consequências da desertificação são:
- Eliminação da cobertura vegetal;
- Redução da biodiversidade;
- Salinização e alcalinização do solo;
- Intensificação do processo erosivo;
- Redução da disponibilidade e da qualidade dos recursos hídricos;
- Diminuição na fertilidade e produtividade do solo;
- Redução das terras agricultáveis;
- Redução da produção agrícola;
- Desenvolvimento de fluxos migratórios.
De acordo com o Worldwatch Institute, cerca de 15% da superfície terrestre sofre algum tipo de desertificação. Esse fenômeno afeta mais de 110 países, prejudicando a vida de mais de 250 milhões de pessoas. As regiões mais atingidas pela desertificação são: Oeste da América do Sul, Norte e Sul da África, Oriente Médio, Ásia Central, Noroeste da China, Austrália e Sudoeste dos Estados Unidos.
O Brasil também apresenta áreas afetadas pela desertificação. De acordo com dados do Ministério do Meio Ambiente, cerca de 13% do território brasileiro é vulnerável à desertificação, pois é formado por áreas semiáridas. O processo de desertificação atinge porções da Região Nordeste, o cerrado tocantinense, o norte de Mato Grosso e os pampas gaúchos.
Com o intuito de reduzir o processo de desertificação, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou, em 1994, a Comissão contra a Desertificação, cujo principal objetivo é elaborar projetos eficazes que possam deter a expansão desse fenômeno, principalmente nos países da África.

Desmatamento


Área destruída pela ação do homem
O desmatamento é um processo que ocorre no mundo todo, resultado do crescimento das atividades produtivas e econômicas e, principalmente, pelo aumento da densidade demográfica em escala mundial, pois isso coloca em risco as regiões compostas por florestas.

A exploração que naturalmente propicia devastação através das atividades humanas já dizimou, em cerca de 300 anos, mais de 50% de toda área de vegetação natural em todo mundo.

A atividade de extrativismo vegetal é extremamente importante em vários países como o Brasil, com predomínio de florestas tropicais, assim como a Indonésia e o Canadá com florestas temperadas, e essa extração coloca em risco diversos tipos de vegetações distribuídas no mundo.

Atualmente a destruição ocorre em “passos largos”, podendo ser medida, pois anualmente são devastados cerca de 170.000 km2. Os causadores da crescente diminuição das áreas naturais do planeta são a produção agrícola e pastoril, com a abertura de novas áreas de lavoura e pastagens; o crescimento urbano, a mineração e o extrativismo animal, vegetal e mineral.

Essa exploração é característica da Ásia, que, por meio da extração de madeira, já destruiu 60% de toda a floresta. No Brasil, o número é pouco menor, mas não menos preocupante.

As consequências da retirada da cobertura vegetal original são principalmente perdas de biodiversidade, degradação do solo e o aumento da incidência do processo de desertificação, erosões, mudanças climáticas e na hidrografia.

Assoreameto

O que é 
Um dos principais problemas que afetam os rios, principalmente os que passam por grandes cidades, é o assoreamento. Neste processo ocorre o acúmulo de lixo, entulho e outros detritos no fundo dos rios. Com isso, o rio passa a suportar cada vez menos água, provocando enchentes em épocas de grande quantidade de chuvas.
Medidas para evitar
Nestes casos, é importante uma intervenção do homem para evitar catástrofes. A primeira medida é a conscientização da população para que o lixo não seja jogado nos rios. Outra medida é a ação dos governos com projetos de manutenção dos rios, através do processo de desassoreamento dos rios. Este, consiste em retirar do fundo dos rios, com o uso de máquinas, todo tipo de lixo e detritos depositados. Desta forma, consegue-se aumentar a vazão do rio.
Ação da natureza
Além da ação do homem, citada acima, o assoreamento dos rios é provocado também de forma natural, pois com o passar do tempo, vai ocorrendo o acúmulo de terra ou areia no fundo dos rios.

Erosão

Introdução

A erosão é um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfície. A erosão pode ocorrer por ação de fenômenos da natureza ou do ser humano.
Causas naturais

No que se refere às ações da natureza, podemos citar as chuvas como principal causadora da erosão. Ao atingir o solo, em grande quantidade, provoca deslizamentos, infiltrações e mudanças na consistência do terreno. Desta forma, provoca o deslocamento de terra. O vento e a mudança de temperatura também são causadores importantes da erosão.
Quando um vulcão entra em erupção quase sempre ocorre um processo de erosão, pois a quantidade de terra e rochas deslocadas é grande.
A mudança na composição química do solo também pode provocar a erosão.

Causas humanas

O ser humano pode ser um importante agente provocador das erosões. Ao retirar a cobertura vegetal de um solo, este perde sua consistência, pois a água, que antes era absorvida pelas raízes das árvores e plantas, passa a infiltrar no solo. Esta infiltração pode causar a instabilidade do solo e a erosão.

Atividades de mineração, de forma desordenada, também podem provocar erosão. Ao retirar uma grande quantidade de terra de uma jazida de minério, os solos próximos podem perder sua estrutura de sustentação.

Prejuízos ao ser humano

A erosão tem provocado vários problemas para o ser humano. Constantemente, ocorrem deslizamentos de terra em regiões habitadas, principalmente em regiões carentes, provocando o soterramento de casas e mortes de pessoas. Os prejuízos econômicos também são significativos, pois é comum as erosões provocarem fechamento de rodovias, ferrovias e outras vias de transporte.

Formas de evitar

· Não retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regiões montanhosas;
· Planejar qualquer tipo de construção (rodovias, prédios, hidrelétricas, túneis, etc) para que não ocorra, no momento ou futuramente, o deslocamento de terra;
· Monitorar as mudanças que ocorrem no solo;
· Realizar o reflorestamento de áreas devastadas, principalmente em regiões de encosta.


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Erosão é um impacto destrutivo do solo causado pela agricultura, desmatamento, construção em locais inadequados, técnicas agrícolas impróprias, ocupação do solo etc. As partículas do solo impactado pela erosão se desprendem antes do cultivo e são levadas pela água, pelo vento ou por atividades humanas. Pode ser:

• Erosão por Gravidade: É provocada pela movimentação de rochas e sedimentos causados pela força da gravidade.

• Erosão Pluvial: É provocada por deslizamentos de terras motivados pela água das chuvas que desprendem a camada de terra superior e esta desliza.

• Erosão Eólica: É provocada pela ação dos ventos quando este transporta partículas que ao se chocarem transformam-se em partículas menores.

• Erosão Marinha: É provocada pela força das ondas quando estas se chocam contra a costa originando as falésias.

• Erosão Química: É provocada pelo calor, frio, água, umidade e outras ações que reagem quimicamente nas rochas.

• Erosão Glacial: É provocada pelo deslocamento das geleiras provocadas pela força da gravidade.

Impacto Ambiental

Impacto ambiental é a alteração no meio ambiente por determinada ação ou atividade. Atualmente o planeta Terra enfrenta fortes sinais de transição, o homem está revendo seus conceitos sobre natureza. Esta conscientização da humanidade está gerando novos paradigmas, determinando novos comportamentos e exigindo novas providências na gestão de recursos do meio ambiente.
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O impacto ambiental é um desequilíbrio provocado pelo choque da relação do homem com o meio ambiente, surgiu a partir da evolução humana, ou seja, no momento em que o homem começou a evoluir em seu modo de vida. Nos primórdios da humanidade o homem mantinha uma relação de submissão com o meio ambiente.
Com o passar do tempo o homem descobriu o fogo, mas o impacto gerado por este era irrelevante para a natureza, depois passaram a cultivar alimentos e criar animais, com isso o impacto ambiental começou a aumentar gradativamente. Pois para plantar e para o gado pastar era necessário derrubar árvores de determinados lugares, além do mais, a madeira derrubada servia para construir abrigos mais confortáveis e obtenção de lenha. A partir desse momento, começou a se tornar mais visível os impactos ambientais causados pelo homem como, por exemplo, a alteração em certas cadeias alimentares.

Alguns impactos ambientais:

• Diminuição da biodiversidade;
• Erosão;
• Inversão térmica;
• Ilha de calor;
• Efeito Estufa;
• Destruição da camada de ozônio;
• As chuvas Ácidas;
• Mudanças climáticas, etc.

O que fazer para diminuir os impactos ambientais:

• Reflorestar as áreas desmatadas;
• Criar um processo de despoluição dos nossos rios, córregos, etc.
• A aplicação do desenvolvimento sustentável;
• Uso consciente dos recursos naturais;
• Evitar qualquer tipo de poluição.
• Conscientizar as gerações futuras sobre a preservação ambiental;
• Criar lei que garantam essa preservação, etc.

Classificação e Reprodução dos Vegetais


Pirâmide ECOLÓGICAS

Pirâmides ecológicas: Quantificando os Ecossistemas

Pirâmides ecológicas representam, graficamente, o fluxo de energia e matéria entre os níveis tróficos no decorrer da cadeia alimentar. Para tal, cada retângulo representa, de forma proporcional, o parâmetro a ser analisado.


Esta representação gráfica por ser:
Pirâmide de números

Representa a quantidade de indivíduos em cada nível trófico da cadeia alimentar proporcionalmente à quantidade necessária para a dieta de cada um desses.


Em alguns casos, quando o produtor é uma planta de grande porte, o gráfico de números passa a ter uma conformação diferente da usual, sendo denominado “pirâmide invertida”.

                                      

Outro exemplo de pirâmide invertida é dada quando a pirâmide envolve parasitas, sendo assim os últimos níveis tróficos mais numerosos. 

Pirâmide de biomassa
Pode-se também pensar em pirâmide de biomassa, em que é computada a massa corpórea (biomassa) e não o número de cada nível trófico da cadeia alimentar. O resultado será similar ao encontrado na pirâmide de números: os produtores terão a maior biomassa e constituem a base da pirâmide, decrescendo a biomassa nos níveis superiores.


Tal como no exemplo anterior, em alguns casos pode ser caracterizada como uma pirâmide invertida, já que há a possibilidade de haver, por exemplo, a redução da biomassa de algum nível trófico, alterando tais proporções. 


Pirâmide de energia
A energia solar captada pelos produtores vai-se dissipando ao longo das cadeias alimentares sob a forma de calor, uma energia que não é utilizável pelos seres vivos. À medida que esta energia é dissipada pelo ecossistema, ocorre uma permanente compensação com a utilização de energia solar fixada pelos produtores, passando depois através de todos os outros elementos vivos do ecossistema.
O nível energético mais elevado, nos ecossistemas terrestres, é constituído pelas plantas clorofiladas (produtores). O resto do ecossistema fica inteiramente dependente da energia captada por eles, depois de transferido e armazenada em compostos orgânicos. O nível imediato é constituído pelos herbívoros. Um herbívoro obterá, portanto, menos energia das plantas clorofiladas do que estas recebem do Sol. O nível seguinte corresponde ao dos carnívoros. Apenas parte da energia contida nos herbívoros transitará para os carnívoros e assim sucessivamente.
Foi adaptado um processo de representação gráfica desta transferência de energia nos ecossistemas, denominado pirâmide de energia, em que a área representativa de cada nível trófico é proporcional à quantidade de energia disponível. Assim, o retângulo que representa a quantidade de energia que transita dos produtores para os consumidores de primeira ordem é maior do que aquele que representa a energia que transita destes para os consumidores de segunda ordem e assim sucessivamente.
As cadeias alimentares estão geralmente limitadas a 4 ou 5 níveis tróficos, porque há perdas de energia muito significativas nas transferências entre os diferentes níveis. Consequentemente, a quantidade de energia que chega aos níveis mais elevados já não é suficiente para suportar ainda outro nível trófico.


Calculou-se que uma superfície de 40000m2 pode produzir, em condições adequadas, arroz em quantidade suficiente para alimentar 24 pessoas durante um ano. Se esse arroz, em vez de servir de alimento ao Homem, fosse utilizado para a criação de gado, a carne produzida alimentaria apenas uma pessoa nesse mesmo período.
Quanto mais curta for uma cadeia alimentar, maior será, portanto, o aproveitamento da energia. Em países com falta de alimentos, o Homem deve optar por obtê-los através de cadeias curtas.
Para cálculo da eficiência nas transferências de energia de um nível para o outro, há necessidade de avaliar a quantidade de matéria orgânica ou de energia existente em cada nível trófico, ou seja, é necessário conhecer a produtividade ao longo de todo o ecossistema.

Cadeia alimentar

Todos os organismos necessitam de energia para sobreviver, que é obtida a partir do alimento que retiram do ambiente. Desta forma, a matéria está sempre seguindo um fluxo em um ecossistema. O fluxo de energia começa no produtor e vai em direção ao decompositor, passando por vários níveis tróficos. Os decompositores reciclam a matéria orgânica, recomeçando o ciclo. A transferência desta energia, desde o produtor (organismo autótrofo) até o decompositor, passando por uma série de consumidores é chamada de cadeia alimentar ou cadeia trófica.

Exemplos de cadeias alimentares
Ecossistema Aquático

Ecossistema Terrestre





Na natureza podemos encontrar organismos que produzem o próprio alimento, chamados de autótrofos, e organismos que não produzem o próprio alimento, chamados de heterótrofos.  As plantas, as algas, algumas bactérias e alguns protistas (seres unicelulares e eucariontes) são autotróficos, ou seja, eles conseguem fabricar o seu alimento a partir de substâncias minerais ou inorgânicas, como a água, gás carbônico e sais minerais.
Os seres autotróficos são de extrema importância à vida, pois eles são os únicos organismos vivos capazes de fabricar compostos orgânicos que servirão de alimento para os seres heterotróficos. Por esse motivo, esses organismos autótrofos são chamados de produtores.
Os seres autotróficos são indispensáveis à vida de qualquer comunidade
Os seres autotróficos são indispensáveis à vida de qualquer comunidade
Alguns seres heterotróficos como a vaca, a capivara, o coelho, o gafanhoto são herbívoros, ou seja, só se alimentam de vegetais, portanto, sua sobrevivência depende diretamente dos organismos autotróficos. Por se alimentarem somente de vegetais, esses animais herbívoros são chamados de consumidores primários.
Os animais herbívoros servem de alimento para os animais carnívoros, que por se alimentarem dos animais herbívoros são chamados de consumidores secundários. Em alguns casos, os consumidores secundários podem servir de alimento para outros animais também carnívoros. Quando isso acontece, chamamos esses animais de consumidores terciários e assim por diante. Vamos ver abaixo alguns exemplos de cadeia alimentar?
Nessa cadeia alimentar o consumidor secundário é o sapo
Nessa cadeia alimentar o consumidor secundário é o sapo
No exemplo acima podemos observar que o produtor é um organismo autótrofo, o consumidor primário é um organismo que se alimenta somente de vegetais, que nesse exemplo é a borboleta e o consumidor secundário é o sapo que se alimenta da borboleta.
Nesse exemplo de cadeia alimentar o consumidor secundário é o lobo
Nesse exemplo de cadeia alimentar o consumidor secundário é o lobo
Na imagem acima temos o exemplo de outra cadeia alimentar, na qual o produtor é a cenoura, o consumidor primário é o coelho que se alimenta da cenoura e o consumidor terciário é o lobo, que se alimenta do coelho.
Nessa cadeia alimentar temos a cobra como consumidor terciário
Nessa cadeia alimentar temos a cobra como consumidor terciário
A cadeia alimentar da imagem acima está representada da mesma forma que as outras anteriores, a única diferença é que ela está na vertical. Nela podemos ver as algas como produtoras, o peixinho como consumidor primário, as aves como consumidores secundários e a cobra como consumidora terciária.
Não podemos nos esquecer de que quando qualquer organismo vivo morre, ele serve de alimento a outros organismos vivos (fungos e bactérias), chamados de decompositores. Os decompositores decompõem a matéria orgânica dos seres mortos para obtenção de nutrientes e energia.

Alimentos energéticos, reguladores, construtores e energéticos extras.

Para ter boa saúde, dentre outras medidas, é necessário ter uma alimentação balanceada, ou seja: comer de tudo um pouco. Isso porque, dessa forma, nosso corpo recebe os nutrientes que precisa para se manter bem, na medida certa.

Devemos comer, todos os dias, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Eles são encontrados nos alimentos, em maiores ou menores quantidades.

Proteínas são encontradas em alimentos como cogumelos comestíveis, carnes, ovo, leite e seus derivados (queijo, iogurte, coalhada e manteiga). Alguns alimentos de origem vegetal também são ricos em proteínas. Alguns exemplos são: arroz, feijão, milho, lentilha, grão-de-bico, soja, amendoim, nozes, amêndoas e castanha-do-pará.

Como as proteínas ajudam o corpo a crescer, a se renovar e a se manter resistente, alimentos que contêm grandes quantidades dessa substância são classificados como alimentos plásticos ou construtores.



Carboidratos e gorduras (também chamados de lipídios) são classificados como alimentos energéticos, já que é a partir dessas substâncias que o organismo adquire energia para realizar suas tarefas. Graças a isso e a tais alimentos, podemos realizar uma série de atividades, todos os dias.

Para executar essas funções, primeiramente nosso organismo utiliza os carboidratos. Eles são encontrados em pães, no macarrão, nas frutas, em vegetais como a batata e a mandioca; em cereais como o arroz, trigo e o milho; e nos doces. Quando comemos mais carboidratos do que nosso corpo precisa, costumamos engordar, já que nosso organismo passa a guardar o que sobra em algumas regiões do corpo, como a barriga, bumbum e braços.


Quando nosso organismo não tem carboidratos para retirar energia, ele utiliza a gordura para isso. Essa substância é encontrada em grandes quantidades em algumas carnes, como o cupim; na gema do ovo, na manteiga, na margarina, nas amêndoas, no azeite, nas castanhas, e em frituras como batatinha frita e pastel. Assim como no caso dos carboidratos, comer muita gordura também faz com que a gente engorde, e possivelmente desenvolva problemas de saúde. Por isso, apesar desses alimentos serem muito gostosos, é sempre bom ter moderação.


Existe, ainda, um grupo de alimentos classificados como reguladores, que ajudam no funcionamento correto do corpo e prevenção de doenças. São eles os sais minerais e as vitaminas.

Sais minerais são encontrados na água, e em diversos outros alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal. Este último caso se aplica também às vitaminas. Exemplos de alimentos ricos em sais minerais e vitaminas: carne, ovos, queijo, leite, vegetais (manga, uva, laranja, maçã, melancia, acerola, espinafre, agrião, beterraba, cenoura, pepino, berinjela, tomate, feijão, lentilha, arroz, etc.) e azeite.

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ENERGETICOS:
Os alimentos energéticos são compostos por carboidratos,
que fornecem energia para o corpo realizar diversas atividades, principalmente as físicas como andar, fazer exercícios de fortalecimento, esportes diversos e outros.
Principais fontes;
Cereais:

arroz, milho, trigo, outros

Tubérculos e Raízes:

Batata, mandioca, inhame, outros
Diversos:

Pães, massas, biscoitos, outros


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 Reguladores:
Os alimentos reguladores, têm como nutrientes, as vitaminas e os minerais. Tais alimentos, conservam e fortalecem o sistema imunológico, regulam a digestão, a circulação sanguínea e proporcionam o bom funcionamento dos intestinos, pois são ricos em fibras.

Principais fontes

Verduras
alface, escarola, agrião, couve, outros

Legumes
abobrinha, chuchu, cenoura, pepino, outros

Frutas
mamão, laranja, abacaxi, melão, tomate, abacate, outros

Obs.: alguns cereais, podem ajudar no bom funcionamento dos intestinos
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Construtores:
Os alimentos construtores são compostos pelas proteínas, responsáveis pela formação e renovação dos tecidos do corpo, como a pele, os músculos, ossos e outros.

Principais fontes:

Carnes
vermelha(bovinos, suínos, etc), carne branca(aves, peixes), ovos, outros

Leite e derivados
queijos, iogurte, outros

Leguminosas
feijão, fava, lentilha, grão de bico, outros



Energéticos extra

Estes alimentos deverão ser consumidos moderadamente. São compostos por gorduras e açúcares simples.

Principais fontes:

Gorduras
óleos, azeites, manteiga, outros

Sacarose
açúcar de mesa

Mel

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FIBRAS

As fibras alimentares são substâncias presentes nas plantas, que não fornecem energia e resistem à digestão pelas enzimas do tubo digestivo. A maioria das fibras provém das frutas, vegetais, feijões, ervilhas e outras leguminosas, cereais, grãos e sementes.
Entre os principais efeitos das fibras na dieta estão: prevenção da prisão de ventre, sensação de saciedade, pelo atraso do esvaziamento gástrico, tornando mais lenta a digestão e absorção de nutrientes, aumento do bolo fecal, regularização do trânsito intestinal.
Ainda auxilia na redução dos níveis elevados de colesterol no sangue, diminui a probabilidade de doença cardiovascular, câncer de cólon, diabetes e outros distúrbios gastrointestunais e ajuda a controlar o peso.
Entretanto, quando em excesso, pode causar distenção abdominal e pode levar a deficiência de minerais. Alguns alimentos ricos em fibras, ainda podem causar flatulência. Por isso, há necessidade de uma dieta equilibrada, pois esta fornecerá a quantidade necessária de fibras, sem excesso.
 


ÁGUA
A água também faz parte de uma boa alimentação. Ela desempenha um papel essencial em quase todas as funções do corpo humano. É utilizada para digestão e absorção, para o transporte de nutrientes, ajuda a manter a temperatura do corpo estável. Tem ainda grande importância na prevenção da desidratação, como também para evitar a sobrecarga renal e a constipação intestinal.
Os adultos necessitam ingerir em média de 6 a 8 copos de água por dia, sendo esta quantidade ingerida nos intervalos das refeições, pois junto delas atrapalham o processo digestivo, o qual se torna mais lento.

PIRÂMIDE ALIMENTAR

A pirâmide alimentar é um guia geral para que você possa escolher uma dieta saudável.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Para AIE, renováveis serão a segunda fonte de energia em 2016

As energias renováveis vão superar o gás natural, tornando-se a segunda fonte de energia elétrica do mundo em 2016, atrás do carvão, estimou a Agência Internacional de Energia (AIE) em um relatório no qual o Brasil aparece como um dos países onde a concorrência impulsionou a energia verde.
"A produção de eletricidade (de origem) hidráulica, do vento, solar e outras fontes renováveis superará a de gás e será o dobro da nuclear no mundo em 2016", destacou a AIE no relatório, divulgado esta quarta-feira, sobre as perspectivas das renováveis a médio prazo.
O crescimento das energias renováveis "é um ponto brilhante na sombria evolução do progresso mundial rumo a uma matriz energética mais limpa e diversificada", disse a diretora-executiva da AIE, Maria van der Hoeven.
O crescimento das renováveis - não fósseis como a hidrelétrica, eólica, solar, geotérmica e biomassa - tem sido reforçado pelo aumento da concorrência frente às fontes convencionais, acrescentou a AIE.
O setor está crescendo com velocidade, principalmente na China e em outros países em desenvolvimento e emergentes.
Segundo a AIE, o uso das fontes renováveis não hídricas, sobretudo a eólica e a solar, deve aumentar, passando a 4% de toda a matriz de geração de energia em 2011 e para 8% em 2018.
"À medida que seus custos continuarem caindo, as fontes de energia renováveis estarão cada vez mais bem posicionadas por seus próprios méritos frente à nova geração de combustíveis fósseis", disse Van der Hoeven.
"Esta é uma boa notícia para um sistema de energia mundial que precisa ser mais limpo e mais diversificado, mas não deve servir de desculpa para a complacência governamental, principalmente entre os países da OCDE (nr: Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico)", acrescentou.
No entanto, a AIE, um instituto financiado pelos principais países consumidores de energia, advertiu que o crescimento contínuo das energias alternativas perante o petróleo, o gás e o carbono enfrenta desafios importantes.
Isto inclui a incerteza sobre as políticas governamentais de longo prazo que não incentivam o investimento, reduzem os subsídios em alguns países devido a problemas econômicos, e competem fortemente com outras fontes de energia, como se vê nos Estados Unidos, onde um boom do gás de xisto tornou este combustível fóssil mais competitivo.
Van der Hoeven, que apresentou o relatório em Nova York, afirmou que mudanças na política de subsídios às energias renováveis em Bulgária, República Tcheca e Espanha comprometeram seu avanço.
A diretora-executiva da AIE disse que seus comentários, com ênfase na necessidade de políticas estáveis de longo prazo, se dirigiram a todos os governos, mas "pontualmente" à Europa, onde ocorre um debate ativo sobre sobre se as metas de redução de emissões deveriam ser elevadas pós-2020.
Ela elogiou o plano de combate às mudanças climáticas apresentado na véspera pelo presidente americano, Barack Obama.
As políticas de Obama constituem "um exemplo claro de uma meta que vai além dos quatro anos de um mandato presidencial e eu espero que outros países sigam o exemplo", afirmou.
O relatório é publicado logo em seguida a um estudo da agência sugerindo que a ameaça das mudanças climáticas é maior do que previam estimativas anteriores.
Segundo o estudo, publicado no começo do mês, a AIE advertiu que o mundo está a caminho de mais que dobrar a meta dos 2 graus Celsius de aquecimento estabelecido pelas Nações Unidas, a menos que medidas urgentes sejam adotadas.
Entre as recomendações estão reduzir o total de energia produzido pelas usinas de carvão e eliminar os subsídios aos combustíveis fósseis.
No relatório desta quarta, a AIE enumerou vários exemplos onde a competitividade crescente impulsionou as energias renováveis, como no Brasil, onde a energia eólica costeira compete em boas condições com as novas usinas de gás, e a Austrália, onde a eólica tem uma boa relação custo-benefício ao lado das usinas de carvão com taxação de carbono.
Os custos da energia eólica costeira também estariam perto de se tornar competitivos com as novas usinas movidas a carvão da África do Sul.
Os países da OCDE devem se manter como uma importante fonte de crescimento das renováveis, incluindo o Japão, que aprovou incentivos financeiros agressivos para incentivar a produção solar.
Mas espera-se que os maiores ganhos ocorram na China, país ao qual se atribui mais de 40% da capacidade total adicional no período 2012-2018. China faz investimentos robustos em energia hidrelétrica, solar e eólica.
No entanto, o relatório destaca que o plano quinquenal mais recente de Pequim para o desenvolvimento energético implica em que o carvão vai representar 65% da capacidade total de geração de energia em 2015.

Aula tradicional perde espaço para alunos cada vez mais conectados

Atenção alunos!!!
Vi essa notícia e percebi que não estamos muito distante dessa realidade!!!!
Já fazemos isso, dentro do possível, dentro da nossa realidade!
O que falta é um computador legal que não trave e que tenha acesso a internet 24 horas!!rsrs
A professora April Burton explica as regras da gramática francesa ou detalha expressões e aspectos do vocabulário do idioma como faria normalmente em sala de aula, só que em um vídeo de cinco minutos a que seus alunos assistem em casa, em computadores ou smartphones.
No dia seguinte, eles farão os exercícios práticos na presença dela, de acordo com chamado método "invertido", uma forma diferente de ensino, possível graças às novas tecnologias digitais que estão transformando a educação.
Burton, professora do Liceu Francês Francis Howell, em Cottleville, no estado do Missouri, decidiu lançar mão dessa estratégia pedagógica porque sentiu que "as coisas precisavam mudar". "Havia tanto o que fazer com os estudantes, mas nunca tínhamos tempo", conta.
Essa estratégia de ensino é popular nos Estados Unidos desde a postagem na internet dos vídeos da Academia Khan (http://www.khanacademy.org/), que oferece gratuitamente milhares de cursos e exercícios online.
Para levar esta metodologia adiante, a professora precisou modificar um software e criar uma página na internet e um novo tipo de apresentações de PowerPoint. "Madame Burton", como a professora passou a ser chamada no seu site, tem 14 anos de experiência e explica as regras da gramática ou detalha expressões e aspectos do vocabulário em um vídeo de cinco minutos que seus alunos assistem de casa.
"A aula tradicional deixou a sala de aula e os estudantes agora aproveitam o tempo em sala para fazer exercícios, pesquisas pessoais, trabalhos em grupo e apresentações", disse.
No vídeo em que explica a conjugação do verbo "pouvoir" se pode ouvir sua voz, vê-la escrevendo no quadro e sublinhando as palavras. Para ensinar os adjetivos demonstrativos, a professora adiciona desenhos e fotos. "Na verdade, o que digo com um Power Point, antes seria explicado em aula", explicou.
O estudante abre de casa o vídeo no computador, no tablet ou no celular e pode fazer as lições no seu ritmo, além de fazer anotações. Caso não entenda alguma coisa, pode perguntar no dia seguinte na sala de aula.
"Entro na sala, falo individualmente com cada estudante e vejo se há alguma pergunta. Passo a conhecê-los melhor, já que estou falando de igual para igual", disse Burton.
== Desigualdades socioeconômicas ===
"Em tese, há muito tempo se pode dizer aos estudantes: 'Peguem o livro em casa, leiam este capítulo e venham fazer as tarefas na escola', mas, se isso funcionasse, já seria feito há muito tempo. Porém, o vídeo é uma maneira muito mais fácil", explica à AFP Pascal-Emmanuel Gobry, fundador da Noosphere, uma empresa de pesquisa voltada para a relação da educação com as novas tecnologias.
Os tablets, smartphones e reprodutores de música, cada vez mais sofisticados, podem armazenar milhares de aplicativos, softwares, conteúdo e imagens que podem ser fartamente usados na educação, para ampliar ou completar um curso online.
"As novas tecnologias mudaram o ensino, assim como a revolução industrial transformou a sociedade agrária", explica Mike Kaspar, representante da Associação Nacional de Educação (NEA), o maior sindicato de professores dos Estados Unidos.
Para Gaspar, essas tecnologias mudaram "a forma de passar o dia na escola, de pensar a conveniência ou não de utilizar livros impressos ou digitais, vídeos, jogos, etc.", acrescentou.
TeachThought, uma plataforma online para educadores, prevê que, até 2028, ocorrerá uma perda de docentes e escolas, com focos de resistência e "aumento das desigualdades socioeconômicas", sobretudo pelo custo da tecnologia.
Burton destaca que as crianças de hoje são diferentes das gerações anteriores, que se sentavam em suas carteiras e recebiam as informações que os professores os davam. "Elas estão o tempo todo jogando, enviando mensagens de texto para os amigos, vendo vídeos no Youtube. Não se pode esperar que se sentem em uma sala de aula e escutem", opina.
Mackenzie Klotzbach, de 15 anos, gosta das aulas "invertidas". "Chego pronta para a aula, aprendo melhor", disse. "O futuro, o passado, o imperfeito... fácil. Mas os pronomes dos complementos de objeto são um pouco difíceis!"