sexta-feira, 14 de junho de 2013

ANTIBIÓTICO



Definição

Antibióticos são substâncias, desenvolvidas a partir de fungos, bactérias ou elementos sintéticos (produzidos em laboratórios farmacêuticos). A finalidade do antibiótico é combater microorganismos (monocelulares ou pluricelulares), causadores de infecções no organismo.

O uso indiscriminado, principalmente sem orientação e acompanhamento médico, pode ser prejudicial à saúde. Além disso, favorece o desenvolvimento de microorganismos resistentes a determinados antibióticos.

O pesquisador inglês Alexander Fleming foi quem desenvolveu o primeiro antibiótico, a penicilina. Ao fazer pesquisas com uma colônia de bactérias, por acaso, estas entraram em contato com uma espécie de fungo. O pesquisador percebeu que as bactérias não se desenvolviam na presença daqueles fungos.

Hoje em dia existem antibióticos potentes contra diversos tipos de doenças como, por exemplo, pneumonia, sífilis, meningite, tuberculose, gonorréia, escarlatina, etc.

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Os antibióticos (do grego anti=contra e bio=vida) são fármacos empregados no tratamento de infecções. Algumas destas substâncias são totalmente artificiais, mas existem aquelas produzidas a partir de organismos vivos, tais como fungos e bactérias. Estes medicamentos têm o poder de destruir ou controlar o crescimento de organismos infecciosos do corpo.
Existe um grande número de classificações dos antibióticos, a mais habitual os agrupa em função de seu mecanismo de ação perante os agentes causadores de infecção, quer dizer, alguns lesionam a parede da célula, outros alteram a membrana celular. A maior parte deles inibe a síntese de ácidos nucléicos, os polímeros constituintes da célula bacteriana. Outra classificação agrupa os antibióticos em função das bactérias contra as quais são eficazes: estafilococos, estreptococos  e escherichia, por exemplo. Também podem ser classificados em função de sua estrutura química, diferenciando, desta forma, as tetraciclinas, penicilinas, macrólidos, cefalosporinas, sulfamidas, lincosamidas e outros.
O antibiótico deve ser o mais tóxico possível para o micro-organismo infectante, da mesma forma que deve ser extremamente seguro para as células humanas, ou seja, foram feitos para produzir uma toxidade seletiva. Produzir este tipo de substância é relativamente simples, visto que as células humanas são muito diferentes das dos fungos e bactérias.
Os antibióticos devem ser prescritos somente por um médico e unicamente quando há evidências clinicas de que o mal estar é causado por bactérias. Algumas das infecções mais comuns ocorrem na garganta, ouvido, vias urinárias, nariz, vias respiratórias e estômago. A aplicação de antibióticos pode ser local (unguentos, cremes ou pó), oral (cápsulas) ou parenteral (intravenosa ou intramuscular).

Alguns antibióticos podem causar efeitos secundários tais como: alergias (em pessoas predispostas podem causar erupções cutâneas, febre e artrite); disbacteriose (pode produzir dor, coceira na boca e língua, diarréia, devido ao desequilíbrio da flora intestinal); resistência (as bactérias têm a capacidade de se tornar resistentes rapidamente à ação bactericida, ou seja, o uso contínuo deste tipo de medicamento favorece a resistência das bactérias); toxidade (podem danificar órgãos como os rins, o fígado, o sistema nervoso, bem como produzir toda sorte de alterações nos glóbulos sanguíneos).
O primeiro antibiótico criado foi a Penicilina, em 1928 pelo médico escocês Alexander Fleming.

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