Em
uma área pequena, com poucas plantas, a forma mais eficaz para eliminar
pulgões é a catação manual. Basta passar uma escova de dentes, que pode
ser usada na parte inferior das folhas mais novas, local preferido da
praga. Para garantir que os pulgões não voltem, escove-os para dentro de
um recipiente e elimine-os depois com álcool, por exemplo.
Se o número
de plantas for maior, é possível utilizar alguns métodos naturais. Faça
um preparado com um quilo de folhas de confrei triturado com água no
liquidificador. Acrescente mais 10 litros de água e aplique
periodicamente nas plantas. Outra alternativa é deixar curtindo por 10
dias uma mistura de um quilo de cebola cortada com 10 litros de água. Em
seguida, separe um litro do preparado e junte a mais três litros de
água para pulverização. Mais uma opção é ferver por meia hora um quilo
de folhas de pessegueiro em cinco litros de água e, com um litro
adicionado a cinco litros de água, espalhar na planta.
PULGÃO
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Características � são
de grande importância econômica, pois podem ocasionar sérios prejuízos
às plantas cultivadas. Apresentam corpo mole, piriforme, isto é, em
forma de pêra sendo encontrados em grande quantidade sobre os ramos e
botões florais. Provocam o enrolamento ou murchamento da planta, além de
serem vetores de microrganismos que causam doenças às plantas. Alguns
pulgões podem apresentar asas que, em repouso, são mantidas
verticalmente sobre o corpo. Na parte posterior do abdome dos pulgões
existe um par de cornículos, estruturas tubulares que funcionam como
tubos secretores de cera.
Habitat � são muito comuns nas plantas ornamentais, principalmente nas roseiras.
Ocorrência � em todo o Brasil
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Alimentação � sugam
a seiva das plantas eliminando uma substância adocicada denominada
"honeydew". Esta substância corresponde ao excesso de seiva sugada pelo
inseto, que uma vez em contato com a planta possibilita o crescimento de
um fungo negro denominado fumagina. Este fungo impede que a planta
exerça suas funções podendo levá-la a morte. As formigas também são
atraídas pelo "honeydew".
Reprodução � por partenogênese, isto é, as
fêmeas não precisam ser fecundadas para dar origem a outras fêmeas. No
entanto, em algumas épocas do ano, é possível visualizar machos na
população. Quando isto acontece, ocorre reprodução sexuada (com cópula),
dando origem a machos e fêmeas. Os machos normalmente aparecem quando
existe superpopulação de pulgões em uma única planta hospedeira, a
planta hospedeira está morrendo, a temperatura ambiente está mais baixa,
entre outras situações. Fêmeas vivíparas, isto é, que �dão a luz�
formas jovens, sem botar ovos, produzem óvulos antes de nascerem. Isto
significa que um embrião pode existir dentro de outro maior e mais
maduro, já que elas reproduzem assexuadamente, como descrito
anteriormente. Desta forma, um pulgão fêmea pode conter dentro de si não
só os embriões de suas filhas, mas também os de suas netas, que já
estão se desenvolvendo dentro de suas filhas. A partenogênese, combinada
com estas �gerações telescópicas� dão aos afídeos uma capacidade
incrível de reprodução, onde ocorrem imensas populações em um tempo
muito curto.
Predadores naturais � joaninhas, pássaros, anfíbios, répteis, pequenos mamíferos (primatas).
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