




![]() |
![]() |
![]() |
Órgãos de reprodução
folhas férteis modificadas, localizadas mais
ao centro da flor e designadas esporófilos. As folhas férteis masculinas
formam o anel mais externo e as folhas férteis femininas o interno.
Os frutos
contêm e protegem as sementes e auxiliam na dispersão na natureza.
Muitas vezes eles são coloridos, suculentos e atraem animais diversos,
que os utiliza como alimento. As sementes engolidas pelos animais
costumam atravessar o tubo digestivo intactas e são eliminadas no
ambiente com as fezes, em geral em locais distantes da planta-mãe, pelo
vento, por exemplo. Isso favorece a espécie na conquista de novos
territórios.
|
|
![]() |
Raízes fasciculadas
- Também chamadas raízes em cabeleira, elas formam numa planta um
conjunto de raízes finas que têm origem num único ponto. Não se percebe
nesse conjunto de raízes uma raiz nitidamente mais desenvolvida que as
demais: todas elas têm mais ou menos o mesmo grau de desenvolvimento. As
raízes fasciculadas ocorrem nas monocotiledôneas.
Raízes pivotantes
- Também chamadas raízes axiais, elas formam na planta uma raiz
principal, geralmente maior que as demais e que penetra verticalmente no
solo; da raiz principal partem raízes laterais, que também se
ramificam. As raízes pivotantes ocorrem nas dicotiledôneas.
|
![]()
Raiz fasciculada e pivotante, respectivamente.
|
![]() |
![]() |
|
Folhas paralelinérveas - São comuns nas angiospermas monocotiledôneas. As nervuras se apresentam mais ou menos paralelas entre si.
|
Folhas reticuladas - Costumam ocorrer nas angiospermas dicotiledôneas. As nervuras se ramificam, formando uma espécie de rede.
|
MONOCOTILEDÔNEAS
|
DICOTILEDÔNEAS
|
|
raiz
|
fasciculada (“cabeleira”)
|
pivotante ou axial (principal)
|
caule
|
em geral, sem crescimento em espessura (colmo, rizoma, bulbo)
|
em geral, com crescimento em espessura (tronco)
|
distribuição de vasos no caule
|
feixes líbero-lenhosos “espalhados”(distribuição atactostélica = irregular)
|
feixes líbero-lenhosos dispostos em círculo (distribuição eustélica = regular)
|
folha
|
invaginante: bainha desenvolvida; uninérvia ou paralelinérvia.
|
peciolada: bainha reduzida; pecíolo; nervuras reticuladas ou peninérvias.
|
Flor
|
trímera (3 elementos ou múltiplos)
|
dímera, tetrâmera ou pentâmera
|
embrião
|
um cotilédone
|
2 cotilédones
|
exemplos
|
bambu; cana-de-açúcar; grama; milho; arroz; cebola; gengibre; coco; palmeiras.
|
eucalipto; abacate; morango; maçã; pera; feijão; ervilha; mamona; jacarandá; batata.
|
As gimnospermas (do grego Gymnos: 'nu'; e sperma:
'semente') são plantas terrestres que vivem, preferencialmente, em
ambientes de clima frio ou temperado. Nesse grupo incluem-se plantas
como pinheiros, as sequóias e os ciprestes.
As gimnospermas possuem raízes, caule e folhas. Possuem também ramos reprodutivos com folhas modificadas chamadas estróbilos. Em muitas gimnospermas, como os pinheiros e as sequóias, os estróbilos são bem desenvolvidos e conhecidos como cones - o que lhes confere a classificação no grupo das coníferas.
Há produção de sementes: elas se originam nos estróbilos femininos. No entanto, as gimnospermas não produzem frutos. Suas sementes são "nuas", ou seja, não ficam encerradas em frutos.
|
![]() Araucárias, tipo de conífera. |
![]() Cones ou estróbilos |
O estróbilo masculino produz pequenos esporos chamados grãos de pólen. O estróbilo feminino produz estruturas denominadas óvulos. No interior de um óvulo maduro surge um grande esporo.
Quando um estróbilo masculino se
abre e libera grande quantidade de grãos de pólen, esses grãos se
espalham no ambiente e podem ser levados pelo vento até o estróbilo
feminino. Então, um grão de pólen pode formar uma espécie de tubo, o
tubo polínico, onde se origina o núcleo espermático, que é o gameta
masculino. O tubo polínico cresce até alcançar o óvulo, no qual introduz
o núcleo espermático.
No interior do óvulo, o grande
esporo que ele abriga se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a
oosfera, o gameta feminino. Uma vez no interior do óvulo, o núcleo
espermático fecunda a oosfera, formando o zigoto.
|
Samambaias, avencas,
xaxins e cavalinhas são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas
do grupo das pteridófitas. A palavra pteridófita vem do grego pteridon, que significa 'feto'; mais phyton,
'planta'. Observe como as folhas em brotamento apresentam uma forma que
lembra a posição de um feto humano no útero materno. Antes da invenção
das esponjas de aço e de outros produtos, pteridófitas como a
"cavalinha", cujo aspecto lembra a cauda de um cavalo e tem folhas muito
ásperas, foram muito utilizadas como instrumento de limpeza. No Brasil,
os brotos da samambaia-das-roças ou feto-águia, conhecido como alimento
na forma de guisados.
Atualmente, a importância das
pteridófitas para o interesse humano restringe-se, principalmente, ao
seu valor ornamental. É comum casas e jardins serem embelezados com
samambaias e avencas, entre outros exemplos.
Ao longo da história evolutiva da Terra, as pteridófitas foram os primeiros vegetais a apresentar um sistema de vasos condutores de nutrientes.
|
![]()
Cavalinha, pteridófita do gênero Equisetum.
|
![]() Samambaia |
![]()
Xaxim
|
![]()
Soros nas folhas de samabaia
|
Para descrever a reprodução nas pteridófitas, vamos tomar como exemplo uma samambaia comumente cultivada (Polypodium vulgare).
A samambaia é uma planta assexuada produtora de esporos. Por isso, ela representa a fase chamada esporófito
Em certas épocas, na superfície inferior das folhas das samambaias formam-se pontinhos escuros chamados soros. O surgimento dos soros indica que as samambaias estão em época de reprodução - em cada soro são produzidos inúmeros esporos.
Quando os esporos amadurecem, os soros se
abrem. Então os esporos caem no solo úmido; cada esporo pode germinar e
originar um protalo, aquela plantinha em forma de coração mostrada no
esquema abaixo.
|
São organismos eucariontes,
pluricelulares, onde apenas os elementos reprodutivos são unicelulares,
enquadrando-se no Reino Plantae, como todos os demais grupos de plantas
terrestres.
Ocorrência
As briófitas são características
de ambientes terrestre úmidos, embora algumas apresentem adaptações que
permitem a ocupação dos mais variados tipos de ambientes, resistindo
tanto à imersão, em ambientes totalmente aquáticos, como a desidratação
quando atuam como sucessores primários
na colonização, por exemplo, de rochas nuas ou mesmo ao congelamento em
regiões polares. Apresenta-se, entretanto sempre dependentes da água,
ao menos para o deslocamento do anterozoide flagelado até a oosfera.
Esta Divisão não possui representantes marinhos.
|
![]() |