Um grupo de astrofísicos detectou um planeta com uma
massa 15 vezes maior que a de Júpiter, e que foi absorvido por um buraco
negro em uma galáxia situada a 47 milhões de anos-luz da Via Láctea,
informou nesta terça-feira a Universidade de Genebra.
Os cientistas notaram um sinal luminoso que vinha de um buraco negro
situado no centro da galáxia NGC 4845, cuja massa é 300.000 vezes
superior à do Sol. O buraco estava 'adormecido' há mais de 30 anos,
segundo a Universidade em um comunicado."Foi uma observação totalmente inesperada em uma galáxia que esteve tranquila durante ao menos 20 ou 30 anos", afirmou Marek Nikojuk, da Universidade de Bialystok, na Polônia, o principal autor de um artigo publicado na revista "Astronomy & Astrophysics", em declarações difundidas pela Agência Espacial Europeia (ESA).
Segunda a revista, o buraco negro demorou três meses para desviar o planeta de sua trajetória e absorver 10% de sua massa total. O resto permaneceu em órbita.
O satélite europeu INTEGRAL, com o qual também colaboram a Nasa e a Rússia, tornou possível esta observação.
Buraco Negro é uma região do espaço onde o campo gravitacional é tão forte que nada sai dessa região, nem a luz; daí vermos negro naquela região. Matéria (massa) é que "produz" campo gravitacional a sua volta. Um campo gravitacional forte o suficiente para impedir que a luz escape pode ser produzido, teoricamente, por grandes quantidades de matéria ou matéria em altíssimas densidades.
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