Pirâmide de energia
A energia solar captada pelos produtores vai-se
dissipando ao longo das cadeias alimentares sob a forma de calor, uma
energia que não é utilizável pelos seres vivos. À medida que esta
energia é dissipada pelo ecossistema, ocorre uma permanente compensação
com a utilização de energia solar fixada pelos produtores, passando
depois através de todos os outros elementos vivos do ecossistema.
O nível energético mais elevado, nos ecossistemas
terrestres, é constituído pelas plantas clorofiladas (produtores). O
resto do ecossistema fica inteiramente dependente da energia captada
por eles, depois de transferido e armazenada em compostos orgânicos. O
nível imediato é constituído pelos herbívoros. Um herbívoro obterá,
portanto, menos energia das plantas clorofiladas do que estas recebem
do Sol. O nível seguinte corresponde ao dos carnívoros. Apenas parte da energia contida nos herbívoros transitará para os carnívoros e assim sucessivamente.
Foi adaptado um processo de representação gráfica
desta transferência de energia nos ecossistemas, denominado pirâmide
de energia, em que a área representativa de cada nível trófico é
proporcional à quantidade de energia disponível. Assim, o retângulo que
representa a quantidade de energia que transita dos produtores para os
consumidores de primeira ordem é maior do que aquele que representa a
energia que transita destes para os consumidores de segunda ordem e
assim sucessivamente.
As cadeias alimentares
estão geralmente limitadas a 4 ou 5 níveis tróficos, porque há perdas
de energia muito significativas nas transferências entre os diferentes
níveis. Consequentemente, a quantidade de energia que
chega aos níveis mais elevados já não é suficiente para suportar ainda
outro nível trófico.
Calculou-se que uma superfície de 40000m2 pode produzir, em condições adequadas, arroz em quantidade suficiente para alimentar 24 pessoas durante um ano. Se esse arroz, em vez de servir de alimento ao Homem, fosse utilizado para a criação de gado, a carne produzida alimentaria apenas uma pessoa nesse mesmo período.
Quanto mais curta for uma cadeia alimentar, maior
será, portanto, o aproveitamento da energia. Em países com falta de
alimentos, o Homem deve optar por obtê-los através de cadeias curtas.
Para cálculo da eficiência nas transferências de energia de um nível para o outro, há necessidade de avaliar a quantidade de matéria orgânica ou de energia existente em cada nível trófico, ou seja, é necessário conhecer a produtividade ao longo de todo o ecossistema.
Para cálculo da eficiência nas transferências de energia de um nível para o outro, há necessidade de avaliar a quantidade de matéria orgânica ou de energia existente em cada nível trófico, ou seja, é necessário conhecer a produtividade ao longo de todo o ecossistema.
Pirâmides Ecológicas
As relações ecológicas entre seres vivos podem ser representadas graficamente por meio da construção das chamadas pirâmides ecológicas. Essas pirâmides representam as variações de massa, número e energia dentro de um ecossistema.
Pirâmide de energia
Expressa a quantidade de energia acumulada em cada nível da cadeia alimentar. Como a energia apresenta um fluxo decrescente, quanto mais distante dos produtores, menor será a quantidade de energia útil recebida.
Pirâmide de biomassa
Expressa a quantidade de biomassa, matéria viva acumulada em cada nível trófico da cadeia alimentar. É representada pelo peso seco consumido numa cadeia alimentar e expressa a quantidade de matéria orgânica por área. É direta nos ecossistemas terrestres que têm produtores com biomassa muito maior que os consumidores. Porém é invertida em ecossistemas aquáticos onde os produtores são bem menores e consumidos em grande quantidade por consumidores cada vez maiores. Este tipo de ecossistema só pode existir devido ao alto grau de reprodução que é feito pelos produtores representados ali, geralmente o fitoplâncton.
Demonstra o número de indivíduos que existe em cada nível trófico. Dependendo do tipo de ecossistema, a pirâmide de números pode ser direta ou invertida. Podemos ter três tipos básicos de cadeias alimentares: a) de predadores que promoverá pirâmides diretas; b) de parasitas e superparasitas que dará pirâmides invertidas; c) de detritívoros que dará pirâmides diretas.
No caso de parasitos e superparasitos, assim como no caso de pragas, temos pirâmides invertidas.
Pirâmide de energia
Expressa a quantidade de energia acumulada em cada nível da cadeia alimentar. Como a energia apresenta um fluxo decrescente, quanto mais distante dos produtores, menor será a quantidade de energia útil recebida.
Pirâmide de biomassa
Expressa a quantidade de biomassa, matéria viva acumulada em cada nível trófico da cadeia alimentar. É representada pelo peso seco consumido numa cadeia alimentar e expressa a quantidade de matéria orgânica por área. É direta nos ecossistemas terrestres que têm produtores com biomassa muito maior que os consumidores. Porém é invertida em ecossistemas aquáticos onde os produtores são bem menores e consumidos em grande quantidade por consumidores cada vez maiores. Este tipo de ecossistema só pode existir devido ao alto grau de reprodução que é feito pelos produtores representados ali, geralmente o fitoplâncton.
Demonstra o número de indivíduos que existe em cada nível trófico. Dependendo do tipo de ecossistema, a pirâmide de números pode ser direta ou invertida. Podemos ter três tipos básicos de cadeias alimentares: a) de predadores que promoverá pirâmides diretas; b) de parasitas e superparasitas que dará pirâmides invertidas; c) de detritívoros que dará pirâmides diretas.
No caso de parasitos e superparasitos, assim como no caso de pragas, temos pirâmides invertidas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário