sábado, 16 de março de 2013

FOTOSSÍNTESE

Fotossíntese é basicamente um processo celular pelo qual a maioria dos seres autótrofos produz seu próprio alimento (substâncias orgânicas) a partir de elementos inorgânicos. A energia para a realização desse processo vem da luz, tendo como principal fonte o próprio Sol. A energia luminosa solar fica armazenada nas moléculas de glicídios, e passa a ser utilizada como reserva de nutrientes ou fonte de alimento para outros seres vivos.
Praticamente todo gás oxigênio presente em nossa atmosfera (20% aproximadamente) foi resultante do processo de fotossíntese; alguns cientistas chegam a afirmar que são necessários cerca de 2000 anos para se renovar toda essa quantidade de oxigênio presente na Terra.
Para se realizar a fotossíntese, a maioria dos seres autótrofos utiliza como reagente o gás carbônico e a água, assim, produzem oxigênio e glicídios. Os glicídios produzidos são armazenados e podem ser utilizados como fonte de energia e de matéria-prima para a formação de novas estruturas e compostos.
A maioria dos seres autótrofos, como as plantas por exemplo, conseguem realizar esse incrível processo graças à presença de uma substância de cor verde conhecida como clorofila; que tem a capacidade de absorver a energia luminosa presente na luz solar e transformá-la em energia, que depois é convertida em glicídios.
Nas plantas, as folhas apresentam uma enorme quantidade de clorofila, por isso são verdes. Entretanto, existem plantas que apresentam células clorofiladas em seu caule, como é o caso dos cactos.
A fotossíntese das plantas é dividida em etapas, uma vez que estamos falando de um processo bastante complexo, e durante essas etapas existem condições que interferem, prejudicando ou potencializando o processo fotossintetizante. Vamos conhecer alguns deles:
1. Temperatura – estudos comprovaram que condições favoráveis à taxa de fotossíntese cresce até a temperatura de 35º C, após essa temperatura os níveis de produção de seus compostos diminui em razão da desnaturação das proteínas em temperaturas elevadas.
2. Concentração de Gás Carbônico – naturalmente existem 0,03% de CO2 na atmosfera, mas, experimentalmente, cientistas conseguiram elevar essa quantidade e potencializar o processo de fotossíntese. O limite máximo de CO2 chegou a 0,3%, ou seja 10 vezes a quantidade presente na atmosfera. Isso quer dizer que a planta não faz mais fotossíntese por que a quantidade de CO2 é reduzida.
3. Luz – um dos fatores para ocorrer fotossíntese é a presença de luz, dessa forma, à medida que a luminosidade aumenta, a taxa de fotossíntese aumenta.
O processo de fotossíntese contribui também com a vida dos organismos que a realizam, uma vez que se tornam autossuficientes em relação à sua alimentação e a de outros animais, que, na busca por alimento, consomem tais plantas.
ASSISTA O VÍDEO 
COMO O PROCESSO DE FOTOSSINTESE INTERFERE NA PRODUÇÃO DO PETRÓLEO
http://www.youtube.com/watch?v=udoTtpRB_Io&feature=related



Fotossíntese
A fotossíntese é o principal processo autotrófico e é realizada pelos seres clorofilados, representados por plantas, alguns protistas, bactérias fotossintetizantes e cianobactérias.
Na fotossíntese realizada pelos seres fotossintetizantes, com exceção das bactérias, gás carbônico (CO2) e água (H20) são usados para a síntese de carboidratos, geralmente a glicose. Nesse processo há a formação de oxigênio (O2), que é liberado para o meio.

A fotossíntese realizada pelas bactérias fotossintetizantes difere em muitos aspectos da realizada pelos demais organismos fotossintetizantes, como veremos a seguir.
A fórmula geral da produção de glicose pela fotossíntese dos eucariotos e cianobactérias é:
6 CO2 + 12 H2O      C6H12O6 + 6 O2 + H2O

Essa equação mostra que, na presença de luz e clorofila, o gás carbônico e a água são convertidos em uma hexose – neste exemplo, a glicose -  havendo liberação de oxigênio.

Os seres fotossintetizantes são fundamentais para a manutenção da vida em nosso planeta, pois são a base da maior parte das cadeias alimentares e produzem oxigênio, gás mantido na atmosfera em concentrações adequadas graças principalmente a atividade fotossintética.

Origem do oxigênio e fotossíntese bacteriana

O oxigênio liberado pela fotossíntese realizada pelos eucariontes e pelas cianobactérias provém da água, e não do gás carbônico, como se pensava antigamente.

O primeiro pesquisador a propor isso foi Cornelius Van Niel, na década de 1930, quando estudava bactérias fotossintetizantes. Ele verificou que as bactérias vermelhas sulfurosas (ou tiobactérias púrpuras) realizavam uma forma particular de fotossíntese em que não havia necessidade de água nem formação de oxigênio. Essas bactérias usam gás carbônico e sulfeto de hidrogênio (H2S) e produzem carboidrato e enxofre.
Van Niel escreveu, então, a fórmula geral da fotossíntese realizada por essas bactérias:
Fotossíntese bacteriana
6 CO2+ 2 H2S      CH2O + H2O + 2 S
Foi a compreensão desse processo de fotossíntese que levou o pesquisador a propor a equação geral da fotossíntese:

6 CO2+ 2 H2A     CH2O + H2O + 2 A
Essa equação mostra que H2A pode ser a água (H2O) ou o sulfeto de hidrogênio (H2S) e evidencia que, se for água ela é a fonte de oxigênio na fotossíntese.

Essa interpretação foi confirmada posteriormente, na década de 1940, por experimentos em que pesquisadores forneciam às plantas água cujo oxigênio era de massa 18 (O18, isótopo pesado do oxigênio) em vez de 16 (O16), como o oxigênio da água comum. Eles verificaram que o oxigênio liberado pela fotossíntese era o O18, corroborando a interpretação de Van Niel.
Ficou comprovado, então, que o oxigênio liberado durante a fotossíntese dos eucariontes e das cianobactérias provém da água e não do gás carbônico.


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