sexta-feira, 24 de maio de 2013

Visita a Estação Ecológica da UFMG

Hoje os alunos das salas 13, 17 e 18 (8º ano) visitaram a estação ecológica da UFMG

Parabéns aos alunos que se comportaram muito bem, aproveitaram a visita e aumentaram seu conhecimento!

Veja abaixo algumas fotos e comentários sobre o que viram durante a visita!


  
O cupinzeiro é um aglomerado de terra e outros resíduos, edificado pelos cupins, constituindo o seu ninho. Os cupins são os grandes construtores do mundo dos insetos. Os enormes cupinzeiros da espécie africana Macrotermes podem medir 8 metros de altura e mesmo uma colônia média pode chegar a cerca de dois milhões de integrantes. As paredes dos cupinzeiros são feitas de partículas de solo retiradas pelos pequenos cupins operários e misturadas à saliva para formar uma substância dura semelhante ao tijolo, resistente a tudo, exceto a um predador persistente. O alicerce do ninho, no centro do monte consiste de um labirinto de passagens dando acesso a inúmeras camadas de vários tipos, cada uma com uma função especial: berçários onde as larvas eclodem e são nutridas; "jardins" especiais onde fungos são cultivados para alimentar a colônia; e uma câmara real, onde a rainha vive, colocando milhares de ovos para assegurar a continuidade da espécie. Ao mesmo tempo que fornece proteção contra intrusos, o monte é construído de maneira a proporcionar um "microclima" perfeitamente balanceado, essencial para a sobrevivência de seus habitantes. Temperatura, umidade e ventilação são precisamente regulados. O ar do interior do ninho, aquecido pela atividade metabólica dos cupins e fungos a uma temperatura constante de cerca de 30°C, sobe por convecção e depois desce por canais estreitos nas paredes do monte, perdendo calor para o exterior e trocando dióxido de carbono por oxigênio no processo. Por fim, o ar renovado e resfriado entra na área habitada por baixo, para ser novamente circulado.
Cupinzeiros também são conhecidos pelos nomes de aterroada, bagabaga, cupim, cupineiro, itacuru, itacurubá, itapecuim, itapicuim, morro de muchém, murundu, surujê, tacuri, tacuru, tapecuim, tapicuém, termiteiro, terroada, torroada e tucuri.




Fruto da cutieira
CUTIA

O gênero Dasyprocta recebe vários nomes populares: cutia, acuchi, acouti, aguti e acuti. São
mamíferos roedores de pequeno porte, medindo entre 49 e 64 centímetros. Sete espécies de cutias habitam o território brasileiro.

"Cutia", "acuchi", "acouti", "aguti" e "acuti" são originários do termo
tupi para o animal: aku'ti.


As cutias têm apenas vestígio de cauda, extremidades anteriores bem mais curtas que as posteriores, e pés compridos com cinco dedos, sendo três desenvolvidos, com unhas cortantes equivalentes a pequenos cascos e o quinto dedo muito reduzido. Herbívoras, as cutias se alimentam de sementes e frutos. Costumam fazer uma coleta cuidadosa na época de abundância para utilização em épocas de escassez. Sua coloração é variável entre as espécies.
A sua pelagem apresenta um efeito especial, aparentando ser dourada. Cada pelo possui zonas de várias cores, desde branco a castanho escuro. Este efeito de zonagem, comum em muitos outros animais tais como o lobo-cinzento, é causado por uma substância chamada eumelanina, que, durante o crescimento do pelo, é produzida de forma intermitente, dando origem a esse efeito. Por esta razão, é usada a designação "aguti" para se referir genericamente a este efeito na pelagem dos animais.


Dispersão biológica

Em biologia chama-se dispersão ao conjunto dos processos que possibilitam a fixação de indivíduos de uma espécie num local diferente daquele onde viviam os seus progenitores. Estes processos permitem que a espécie continue a aumentar a sua abundância sem estar dependente dos recursos existentes na sua área e determinam a biogeografia do mundo.
Entre os processos que asseguram a dispersão das espécies contam-se:
A dispersão de sementes pode ser feita através de 4 (quatro) mecanismos, são eles:
  • zoocoria (dispersão pelos animais)
  • anemocoria (dispersão pelo vento)
  • hidrocoria (dispersão pela água)
  • barocoria (dispersão pela gravidade)

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Você é capaz de exemplificar alguns dos mecanismos acima com o que pode observar e ouvir durante a visita????? 







SERRAPILHEIRA
Serrapilheira, manta morta ou serapilheira é a camada formada pela deposição e acúmulo de matéria orgânica morta em diferentes estágios de decomposição que reveste superficialmente o solo ou o sedimento aquático. É a principal via de retorno de nutrientes ao solo ou sedimento.
Ela é composta por restos vegetais como
folhas, caules, ramos, frutos, flores, sementes, por restos de animais, excretas e material fecal.



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Qual a importância dessa camada?
Liquens


Os liquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas. Os fungos que formam liquens são, em sua grande maioria, ascomicetos (98%), sendo o restante, basidiomicetos. As algas envolvidas nesta associação são as clorofíceas e cianobactérias.
Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a alga, fotobionte, pois é o organismo fotossintetizante da associação.
A natureza dupla do liquen é facilmente demonstrada através do cultivo separado de seus componentes. Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinha quando isolados, grande parte do 
        

Os liquens são extremamente sensíveis à poluição, podendo indicar a qualidade do ar .

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Uma árvore no centro da cidade possui uma maior quantidade de líquens em relação à floresta?


 

A lobeira


 Flor da lobeira. Foto: Wikipedia.
Flor da lobeira. Foto: Wikipedia.

A fruta preferida do lobo-guará chama-se lobeira ou fruta-do-lobo (Solanum lycocarpum). A relação entre animal e vegetal, neste caso, é de benefício para ambos – uma relação simbiótica. O fruto da lobeira age como um vermífugo natural contra o verme-gigante dos rins, Dioctophyme renale, que causa graves complicãções renais neste lobo, bem como em outros canídeos e mustelídeos (martas, lontras, quatis, entre outros.)  Por outro lado, ao evacuar, o lobo guará promove a dispersão das sementes. Portanto, para preservar esta espécie, é preciso também preservar a lobeira e a região onde ela é encontrada: o cerrado.






RIZOMAS

Os rizomas são caules subterrâneos que crescem, reproduzem-se e afastam-se do bambu, permitindo a colonização de novo território. A cada ano novos colmos (brotos) crescem dos rizomas para formar as partes aéreas da planta. Rizomas de 3 anos ou mais não dão mais brotos. Esses rizomas estão geralmente tão compactados que o solo abaixo do bambu aparenta estar cheio deles. Eles formam um tufo similar às gramas ordinárias, e podem variar em profundidade, dependendo da espécie e condições de crescimento, contudo muitas vezes abaixo de um metro."
Os rizomas reproduzem-se dos rizomas e permanecem conectados entre si. Nesta interconexão, todos os indivíduos de um mesmo grupo são descendentes (clones) do rizoma primordial, e são, até um certo ponto, interdependentes e solidários. Os brotos utilizam as reservas de um grupo para crescerem e brotarem. Os bambus do centro do grupo são os mais velhos, e os da orla os mais jovens. Uma forma generalizada de identificar o bambu maduro é observar a ocorrência de manchas e sujeiras, além de sua rigidez. Os bambus jovens serão mais brilhantes, podendo ainda estar envoltos pelas folhas caulinares, e mais flexíveis e húmidos internamente. Os bambus velhos estão podres ou secos.
As pontas dos rizomas são o ponto de crescimento, e elas são envoltas por folhas caulinares muito apertadas, que morrem rapidamente para dar lugar ao entrenó crescido, e assim por diante. As verdadeiras raízes do bambu crescem dos anéis dos rizomas, senda mais finas que estes e captando água e nutrientes do solo ao redor.




Os esquilos pertencem a uma grande família de mamíferos roedores de pequeno e médio porte conhecida como Sciuridae

 As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.
Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, as maiores espécies da família chegam a medir de 53 a 73 centímetros de comprimento (com a cauda).


HORA DO LANCHE!!!



















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 ENCONTRANDO O OUTRO GRUPO DURANTE A CAMINHADA!













 



A barriguda, ou paineira-branca (Ceiba glaziovii) é uma espécie de Paineira do género Ceiba, muito semelhante à paineira-rosa.

Barriguda refere-se ao intumescimento da parte central do caule, à meia altura da árvore, tendo a mesma um diâmetro maior no meio do que na base, e que serve para armazenar água extraída através da seiva xilemática.
Já paineira-branca refere-se à cor de suas flores, que geralmente se dão quando as árvores estão sem folhagem na estação seca, ou perdendo suas folhas.
É uma árvore com até vinte metros de altura, tronco cinzento-esverdeado com estrias fotossintéticas e fortes acúleos rombudos, muito afiados nos ramos mais jovens.


  Dispersão das sementes: pelo vento


O tronco das paineiras tem boa capacidade de sintetizar clorofila (fazer fotossíntese) e tem coloração esverdeada até quando tem um bom porte; isto auxilia o crescimento mesmo quando a árvore está despida de folhas; é comum, também, paineiras apresentarem uma espécie de alargamento na base do caule, daí o apelido "barriguda".


Acúleo é uma projeção na superfície da planta, sobretudo no caule, semelhante a um espinho. É uma espécie de pelo enrijecido formado por lignina ou pelo acúmulo de substâncias inorgânicas impregnadas junto à parede celular, e não tem qualquer conexão com o sistema vascular do caule sendo portanto resultado de uma evaginação do parênquima(ao contrário dos espinhos), apresentando-se como uma peça "encaixada" sobre a superfície do mesmo a qual quando destacada permite a visualização de uma “cicatriz”.




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Quais as partes do vegetal que realizam fotossíntese?





NO ÔNIBUS






























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